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Deficiente visual torna-se paratleta de patinação de velocidade

Foto do escritor: Luara CarvalhoLuara Carvalho

Bia Santana perdeu a visão no final de 2013 por retinopatia diabética não aceitando a nova condição entrou em um período depressivo onde ela afirma que a patinação te trouxe não somente um novo animo de vida mas também a busca por adaptações de tudo que deseja realizar. Já praticou stand-up, rafting, surf, tirolesa e pêndulo.

Patinadora Bia Santana e sua guia patinando na ilha musical do parque Villa Lobos, usando patins com 3 rodas de 125mm. Um dia bonito, céu azul, contrasta com o gramado verde e seus uniformes, vermelho e preto

Tudo é questão de adaptação! A única coisa que acredito que um cego não consegue fazer hoje é dirigir!

Bia conheceu a patinação através do Projeto Hero e não parou mais, ano passado conquistou cinco medalhas sendo duas em primeira colocação no Campeonato Paulista de Patinação de Velocidade onde a Federação Paulista abriu uma categoria via convite para deficientes visuais. Este ano os deficientes visuais aguardam confirmação da Federação para abertura oficial da categoria. Participou da Maratona Inline de Florianópolis e em São Paulo se inscreveu nas corridas de atletismo mas realizava as provas de patins.

É intensa a adrenalina que uma corrida pode me causar! Sem enxergar não sei se estou na frente ou fui ultrapassada mas ao ouvir o som de rodas se aproximando a adrenalina ferve para ficar ainda mais veloz.

Hoje ela faz parte da Equipe de Velocidade Gotcha e treina sob a supervisão do técnico Marcel Lionese que faz um trabalho em conjunto para adaptações entre cega e guia. Os treinos são realizados no Parque Villa-Lobos aos fins de semana e feriados das 07h00 às 9h00 da manhã, porém já trabalham com a possibilidade de treinos semanais.

No ano de 2016 alguns atletas brasileiros disputaram a Maratona de Berlim e trouxeram a informação que lá também correram vários deficientes visuais e ela se entusiasmou para poder realizar a maratona em outro país onde provavelmente terá a participação de cegos do mundo inteiro.

O grande desafio da Bia é a falta de maiores apoios para prática do esporte pois a mesma não tem condições financeiras para essa viagem. Passagens, hospedagem, alimentação e inscrição para ela e para guia. Procurando alternativas para realizar esse sonho ela lançou na internet na noite de domingo 5 de fevereiro de 2017 uma campanha para realizar uma vaquinha on-line para conseguir o valor.


Conheça um pouco mais esta inspiradora história.

Para auxiliar nessa vaquinha os internautas podem clicar no link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/patinadora-cega-rumo-a-berlim


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